Henrique Rocha, 174.º do ranking, juntou-se aos compatriotas Gastão Elias e Pedro Araújo na segunda ronda de singulares do Indoor Oeiras Open II, o segundo de três ATP Challengers promovidos pela Federação Portuguesa de Ténis na nave coberta do Jamor.
Recém-regressado de Melbourne, onde ficou a uma ronda de furar o qualifying e entrar no quadro principal do Grand Slam inaugural de 2025, o portuense, sexto designado, não se estreou da melhor forma no court em que lhe é afinado o ténis no Centro de Alto Rendimento. Cedeu 1-6 ao francês Robin Bertrand (266.º mundial). De punho em riste, lá foi celebrando cada entrada na partida, cresceu no campo até ser bem-sucedido, consumando o break no quinto jogo do segundo set. A partir daí, o tenista de 20 anos passou a ser o dono da nave. Com 6-2 equilibrou o embate.
Entrou no terceiro set com ascendente sobre o gaulês, quebrando-lhe o serviço no arranque. Chegou ao match point com aplausos das bancadas a marcarem o ritmo a cada pausa entre serviços do francês no sexto jogo do terceiro parcial. Rocha não se encontrou logo com o sucesso. Mas quando ele mesmo serviu para ganhar, já não deixou escapar a oportunidade (6-2). Depois de compensar o arranque titubeante, Rocha alinhou o serviço (69%) e a resposta, salvando cinco de oito breakpoints.
Aguarda pelo desfecho da partida entre Frederico Ferreira Silva, um dos companheiros treinado no Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis, e o cazaque Denis Yevseyev, para saber se, desde logo, fica garantida uma presença lusa nos quartos de final, em caso de vitória de Kiko.