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Janeiro 17, 2025

Portugal leva quinteto para jogar Taça Davis no Mónaco

Nuno Borges, Jaime Faria, Henrique Rocha, Frederico Ferreira Silva e Francisco Cabral são os eleitos do capitão Rui Machado para visitar a congénere do Mónaco na 1.ª ronda do play-off do Grupo Mundial da Taça Davis, a realizar nos courts de terra batida do Monte Carlo Country Club, a 1 e 2 de fevereiro.

Esta convocatória representa a 14.ª nomeação e regresso de Frederico Ferreira Silva, atual campeão nacional absoluto, à Taça Davis. Aos 29 anos, o tenista das Caldas da Rainha jogou, pela última vez, em 2021, diante da Lituânia. Chamado à liça em seis eliminatórias desde a estreia em 2014, o atual 307.º mundial de singulares e 1366.º de pares soma seis vitórias em singulares e uma na única vez que atuou nos pares.

Nuno Borges
Nuno Borges

Nuno Borges – 33.º do ranking mundial de singulares e 252.º nas duplas – apresenta-se como o tenista de Portugal mais credenciado da atualidade. O tenista da ET Maia, 27 anos, representou Portugal em sete eliminatórias, totalizando seis vitórias, quatro em singulares e duas nas duplas. O número um português é o segundo tenista nacional, além de João Sousa, a ter, pelo menos, um título ATP no currículo. Em 2024, ganhou a Rafael Nadal na final de Bastad, na Suécia, e juntou este ao troféu conquistado nos pares do Estoril Open, ao lado de Francisco Cabral, o jogador luso mais bem cotado nas duplas (76.º) e que regressou aos títulos nos Challengers de Braga e da Maia, no final da temporada passada.

Os olímpicos, recorde-se, são os únicos em competição no Open da Austrália, Grand Slam no qual estão na segunda ronda. Cabral (JIC – Jogadores Independentes de Clubes) jogou nas seis eliminatórias para as quais foi convocado, somando duas vitórias em quatro partidas discutidas.

Francisco Cabral Nuno Borges
Francisco Cabral (à esquerda) e Nuno Borges (@FPT)

Rui Machado manteve a aposta natural nos jogadores mais novos que têm deixado marca no circuito. Número dois nacional – 125.º de singulares/307.º no ranking de duplas -, Jaime Faria (CT CAD) estreou-se na Noruega, em setembro de 2024, uma eliminatória em que Henrique Rocha, de 20 anos, brilhou ao superar Casper Ruud, então número nove mundial, na segunda vez que representava Portugal na Taça Davis, tornando-se no primeiro português a suplantar um top-10 na competição.

Desde então, o portuense da ET Maia, 174.º mundial de singulares e 261.º de pares, integrou o elenco da NextGen Final – foi alternate nesta competição destinada aos melhores sub-20 da temporada -, em Jidá, na Arábia Saudita. Mais recentemente, Rocha ficou a uma vitória do quadro principal do Open da Austrália. Uma etapa que Faria conseguiu superar, tendo ainda ganho na 1.ª ronda, deixando o Melbourne Park com estrondo, pois ainda conseguiu ganhar um set a Novak Djokovic, recordista de dez títulos o Grand Slam inaugural do ano.

Rui Machado 1
Rui Machado (FPT)

“Vai ser uma eliminatória difícil, como são todas em quando jogamos fora de casa, mas o nosso objetivo é sair do Mónaco com a vitória, tal como fizemos em Viena quando ganhámos fora de casa. A nossa equipa está toda a jogar bem, o que nos permite olhar para esta eliminatória com confiança!”, comentou o selecionador nacional Rui Machado.

Será a sexta vez que Portugal e Mónaco se encontram na mais antiga competição de ténis por equipas, sendo que a última vez que se defrontaram foi em 2003, no Complexo de Ténis da Maia, com a Seleção Nacional, então capitaneada por José Vilela e composta por Bernardo Mota, Emanuel Couto, Hélder Lopes e Leonardo Tavares, a ganhar por 4-1.

A seleção vencedora disputará uma das eliminatórias do Grupo Mundial I, a 13-14 ou 14-15 de setembro, tendo em vista a consequente entrada nos Qualifiers de 2026. A equipa derrotada jogará a eliminatória do Grupo Mundial II.

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