Apesar dos 20 anos e a integrar a Seleção Nacional na Taça Davis, apenas pela terceira vez, Henrique Rocha voltou a dar provas de ter estofo para os momentos decisivos. Se na Noruega ganhou a Casper Ruud, então n.º 9 mundial, tornando-se no primeiro português a ganhar a um top-10 na Taça Davis, este domingo, o portuense teve o sangue frio necessário para, numa altura em que não havia margem para errar, dar a volta ao resultado e assinar o ponto decisivo que garantiu manutenção de Portugal no grupo Mundial I e a sonhar com a desejada subida aos Qualifiers em 2026.
“Foi um dia com muitos nervos. Um encontro muito complicado, não pelo nível em si, mas pelo ambiente que era. Estive os dois ‘sets’ por baixo, mas com toda a ajuda do público, parecia que estávamos quase a jogar em casa, no Mónaco. Foi, sem dúvida, especial para mim. Consegui fazer o último ponto para Portugal, foi a minha primeira vez [nesta situação], espero que ainda haja muitas outras. Foi um dia especial para mim, para a equipa. Estava um ambiente incrível. Estou muito contente. Agora, estamos ansiosos por setembro ”, declarou, referindo-se ao play off de promoção.