Frederico Silva é, cada vez mais, o homem das maratonas no ténis e, este domingo, aquela em que correu durante 3.24 horas valeu-lhe o 20.º troféu internacional da carreira, primeiro de 2025 e a condição de campeão do 5.º Open Internacional de Ténis de Vila Real de Santo António, no Algarve.
O campeão nacional absoluto, de 29 anos, atualmente na 288.ª posição do ranking, não teve tarefa fácil para suplantar o austríaco Sandro Kopp (352.º) na final, todavia os parciais de 4-6, 6-1 e 7-6 (14/12), com seis match points anulados pelo meio, valeram a festa portuguesa no primeiro de seis ITF a realizar no Algarve.
Este regresso ao sul do País volta a ser de boas memórias para o jogador treinado no Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis – foi campeão no M25 de Vale do Lobo já na segunda metade da época transata que começou com recuperação a cirurgia – e agora, na 41.ª final da carreira no circuito ITF, o caldense celebrou de novo.
“Foi um jogo muito mental, de ir buscar confiança para acreditar que, a cada jogo que passa, pode cair para o meu lado. Acho que fiz um ótimo trabalho nesse aspeto. Pontos mais bens jogados, outros nem tanto, mas aceitei isso e fui limpando a cabeça a cada momento para estar bem no seguinte. Foram três sets muito equilibrados. Mesmo o 6-1 no segundo parcial, diria que é um resultado enganador. O terceiro set foi um resultado justo, mas o Sandro também teria merecido se tivesse caído para o lado dele. Aqui tive a sorte do meu lado num ou outro ponto e, no final, foi uma boa recompensa numa semana muito exigente”, declarou Frederico Silva.
(Foto: Nuno Martins)
