À semelhança dos demais qualifiers portugueses, André Rodeia (na foto) não se encontrou com a vitórias no Oeiras Open 4, deixando Henrique Rocha, único com entrada direta, e os convidados (wild card) Gastão Elias, Pedro Araújo e Tiago Pereira, como representantes nacionais no quadro de singulares neste ATP Challenger 125.
O tenista, de 23 anos, cedeu 1-6 e 2-6 ao suíço Remy Bertola, mas a estreia em torneios deste nível serviu para aguçar a vontade de deixar em pausa o trabalho como auditor num banco, área na qual se formou no Estados Unidos, e apostar no ténis. “É uma hipótese em cima da mesa”, vaticina.
“Foi uma experiência incrível, nunca tinha jogado um challenger na vida, antes de mais quero agradecer a oportunidade que a Federação Portuguesa de Ténis me deu, com o wild card. Estou contente, apesar de ter perdido e não ter sido o resultado que queria”, declarou Rodeia. “Trabalho das 9.00 horas às 19, às vezes tenho que fazer mais horas, mas tento jogar o máximo que consigo, tento treinar duas vezes por semana. Sinto dificuldade em arranjar alguém para treinar a partir das sete da noite, mas vontade de não me falta, estou sempre à procura mesmo que tenha tido um dia duro no banco. Estou sentado todo o dia com um computador à frente e sabe bem sair para jogar ténis”, descreveu.




Além de André Rodeia e João Domingues, a jornada foi pouco feliz também para Francisco Rocha (728.º) que cedeu 2-6 e 3-6 diante do cazaque Denis Yevseyev.
Duplo 1-6 foi o resultado que ditou o afastamento de Diogo Marques frente ao neerlandês Guy Den Ouden, oitavo cabeça de série, enquanto João Graça despediu-se frente ao argentino Juan Manuel Cerúndolo, principal favorito, ex-top 100 e finalista do torneio há dois anos. Por último, Dino Molokova não conseguiu evitar o duplo 0-6 frente ao húngaro Zsombor Piros, campeão de 2023.