Com a chuva a ser estrela durante boa parte da manhã no Oeiras Open, foram muitos a vários ajustes na ordem de jogos e não menos corridas dos jogadores para o abrigo dos chapéus de sol adaptados para a intempérie. Francisca Jorge que o diga. Ao longo das 2.01 horas passadas no central do Complexo de Ténis do Jamor, na estreia no Oeiras Ladies Open, único WTA 125 realizado em solo português neste torneio combinado com o ATP Challenger 125 promovidos pela Federação Portuguesa de Ténis, a vimaranense (251.ª do ranking mundial) travou batalha com húngara Anna Bondar, quarta favorita, mas não conseguiu contrariar o desaire com os parciais de 4-6 e 5-7.
Quartofinalista, em 2024, na edição inaugural do torneio, Francisca reconheceu que a adversária, ex-50.ª da hierarquia, com quem já perdera em Madrid na época transata, “foi melhor”. A maior percentagem de pontos ganhos no serviço e cinco de sete breakspoints salvos pela magiar, contra os sete de 11 da portuguesa, fizeram a diferença, apesar da réplica dada no segundo set pela tenista que integra a equipa de treino do Centro de Alto Rendimento da FPT.

“Ela mereceu ganhar, apesar de no segundo set eu ter feito melhor algumas coisas e ganhar algumas vantagem, mas ela elevou o nível e eu não acompanhei. No geral, não foi uma partida incrível, mas não acho que tenha sido má”, analisou Francisca Jorge, um dos rostos do sucesso de Portugal na Billie Jean King Cup, na passada semana.
“Bem” da coxa lesionada nessa caminhada da Seleção para a ronda de acesso aos Qualifiers, o foco, agora, está no quadro de pares e na defesa do título conquistado ao lado da irmã Matilde Jorge, bem como em fazer a adaptação à terra batida, superfície em que não jogava há praticamente seis meses. “Vou trabalhar bem esta semana, pôr-me em forma e aproveitar para dar o máximo nos pares e tentar revalidar o título. Vamos fazer por isso”, prometeu a jogadora de 24 anos.