Matilde Jorge não defendeu a presença nos quartos de final de singulares de 2024, mas deixou o Oeiras Ladies Open – único WTA 125 realizado em solo português, revestindo-se ainda de especial relevância quando combinado com ATP Challenger 125 -, a batalhar durante 2.41 horas até ceder três parciais à suíça Simona Waltert, 161.ª mundial.
A número dois lusa, 277.ª da hierarquia, não conseguiu um desfecho diferente da irmã mais velha, Francisca, reconhecendo falhas no serviço (12 duplas faltas) em momentos cruciais até ceder 4-6, 6-4 e 4-6. “Não me senti confortável me campo, mas também não senti que ela estivesse. Tentei não ver isso como um problema, podia ter sido pior, apenas podia ter melhorado o meu serviço. Tive duas oportunidades tanto no primeiro como no terceiro set em que fiz duplas faltas. São logo pontos que não jogo e podia ter mudado o rumo dos acontecimentos”, avaliou a vimaranense de 21 anos, desvalorizando a transferência do court central do Jamor para o campo 15 a meio da tarde.

“Já não jogo pares com a Kika desde a primeira semana de Santo Domingo, mas não precisamos de estar sempre a competir juntas, mesmo quando não fazemos dupla durante algum tempo não perdemos nada. Acho que é dar o nosso melhor em todos os encontros e chegar o mais longe possível”, comentou Matilde que, ao lado da irmã vai ter do outro lado da rede, esta quarta-feira, a croata Lucija Ciric Bagaric e a sérvia Lola Radivojevic, naquela que é o início da defesa do título inédito conquistado o ano passado na variante.
Três dias após ter sido uma das protagonistas que permitiram a Portugal estar nas decisões da Billie Jean King Cup, ao fim de 34 anos, Matilde Jorge reconhece que “foi uma semana intensa em que todas tiveram papel importante”, enaltecendo também o desempenho de Inês Murta e Angelina Voloshchuk. “Deu-me confiança, acredito que em momentos mais duros também posso superar-me”, defendeu.