Katie Volynets ou Dalma Galfi. A norte-americana ou a húngara será a sucessora da neerlandesa Suzan Lamens, campeã da edição inaugural do Oeiras Ladies Open, quando, este domingo, ganhar a final de singulares do único WTA 125 realizado em Portugal.
A magiar, 149.ª do ranking foi a primeira a garantir lugar na decisão do título, ganhando o duelo com a veterana Varvara Lepchenko, norte-americana nascido no Uzbequistão há 38 anos e que já foi 19.ª mundial. No entanto, os parciais de 6-3 e 6-4, rubricados em 1.31 horas, deram alento a Galfi, para quem o maior desafio foi lidar com as condições climatéricas adversas.
“Foi um dia muito longo, cansativo mentalmente. Tive de aquecer nem sei quantas vezes, e voltar ao court dois ou três vezes e isso é desgastante mentalmente. Estou orgulhosa por ter superado isto”, desabafou Galfi. “Estar numa final é especial, tem sido uma montanha-russa, nem tanto pela forma como joguei do mais pelas condições. O court é lindo e vai ser bom jogar lá”, desdramatizou.
Do outro lado da rede, Galfi vai encontrar Katie Volynets, 80.ª mundial, cujo currículo conta o título no WTA 125 de Makarska, na Croácia. Na meia-final deste sábado levou de vencida a suíça Simona Waltert (161.ª) com os parciais de 6-1 e 6-4, em 80 minutos.
“É muito empolgante estar numa final, claro que todas querem a cada semana chegar lá e eu estou feliz pelo meu ténis estar a melhorar”, declarou a norte-americana, sem perder o sorriso no rosto quando falou das dificuldades causadas pelo clima. “Foi um dia difícil. As previsões diziam que não ia chover, afina choveu muito e está muito frio. Às 13.00 horas, achei que ia jogar, depois veio uma grande nuvem e mais chuva. A equipa de manutenção fez um trabalho incrível, mas a chuva veio outra vez, foi duro para todos. Felizmente, o público ficou e acabou por ser um encontro cheio boa energia, com público maravilhoso”, enalteceu a finalista de 23 anos.
(Fotos: Álvaro Isidoro/FPT e Beatriz Ruivo/FPT)