Afastada nos oitavos de singulares do Oeiras CETO Open, Matilde Jorge conseguiu ser específica nos pontos que permitiram à belga Greet Minnen, principal cabeça de série, travar a vimaranense neste ITF W100, organizado pela Federação Portuguesa de Ténis.
“No primeiro set, não me sentia confortável e dei demasiada importância a isso. Estava a focar-me nas nas coisas negativas e isso não me permitia ter lucidez para competir bem. Ela até serviu bem e o 4-4 foi um momento importante do jogo. No segundo set, tentei melhorar o que estava a falhar, mas não consegui. Ela tem bastante nível e custou-me a aceitar”, analisou a número dois portuguesa.
E esta questões de ser a melhor tenista da casa pouco importa à 295.ª mundial, sobretudo aliado a esse factor estiver uma batalha com a irmã Francisca Jorge, 277.ª da hierarquia WTA e a mais bem cotada das jogadoras nacionais. “Não competimos sobre quem é número um ou número dois. Cada uma faz o seu caminho. Quero chegar aos Grand Slam e ser a melhor versão de mim própria. Quero ter uma temporada consistente e para o ano tentar jogar todos os Grand Slam. Se acontecer jogar Wimbledon este ano não há problema [risos]. Quanto o resto, importa que cada uma de nós faça o seu caminho”, afiançou Matilde que, no CETO, ainda continua na corrida à revalidação do título de pares, ao lado da irmã.
(Foto: Beatriz Ruivo/FPT)