Chegou ao fim a histórica presença portuguesa no Open da Austrália. Francisco Cabral e Nuno Borges eram os últimos representantes luso, neste caso, no quadro de duplas e tinham chegado a inéditos quartos de final de um par 100% nacional no Grand Slam inaugural da temporada. João Sousa e Nuno Marques foram os antecessores, mas com parceiros estrangeiros.
O vimaranense, aliás, foi mais longe em 2019, atingiu as meias-finais com o argentino Leonardo Mayer e era essa a estatística que os campeões do Estoril Open 2022 procuravam, esta madrugada, nos quartos de final diante do duo dos italianos Simone Bolelli e Andrea Vavassori, finalistas no Melbourne Park e de Roland Garros, o ano passado, além de já terem entrado em 2025 a faturar o título no ATP 250 de Adelaide.
Os 70% de primeiros serviços bem-sucedidos dos transalpinos, cujo saques chegaram aos 214 km/h, face aos 59% de Borges e Cabral, aliado ao facto de os portugueses não terem conseguido capitalizar algum dos três pontos de break de que dispuseram – Bolelli e Vavassori não desperdiçaram o único que tiveram – marcaram os detalhes que, ao fim de 1.36 horas, ditaram os parciais de 4-6 e 6-7 (4/7) da despedida.
(Foto: Australian Open)
