Com um erro direto de direita do par adversário, na sequência de um serviço demolidor de Francisco Cabral, o portuense estreou-se a ganhar como cabeça de série num Grand Slam. Ao lado do austríaco Lucas Miedler, parceiro com quem joga desde final de março, o número um português, 26.º do ranking mundial da variante, fez valer a condição de 12.º favorito no Open dos Estados Unidos, triunfando sobre o colombiano Nicolas Barrientes – formou dupla com Cabral por dez torneios o ano passado – e o norte-americano Nathaniel Lammons (70.º), com os parciais de 7-6 (8/6 e 6/4.
Ao longo de 1.40 horas de partida, a dupla luso-austríaca assinou 30 winners, mais dois do que os adversários, e os mesmos 17 erros não forçados. Todavia, enquanto Cabral e Miedler quebraram o serviço numa das seis oportunidades criadas, Barrientos e Lammons não foram bem-sucedidos em alguma das duas vezes que tiveram hipótese de ganhar vantagem no serviço adversário.
Com os quartos de final no Open da Austrália deste ano, ao lado de Nuno Borges, como melhor resultado, esta foi a 14.ª vitória de Cabral em Grand Slams, sendo que no nova-iorquino o melhor registo foi a terceira ronda de 2024 também com Borges por parceiro.
Com o título no ATP 250 de Gstaad, a final no ATP 250 de Winton-Salem, dois troféus de nível Challeger em Madrid e Bordéus em quatro finais disputadas nesta categoria no currículo conjunto de 2025, Francisco Cabral e Lucas Miedler marcaram, assim, encontro com o checo Adam Pavlasek (36.º) e o polaco Jan Zielinski (46.º).
