Frederico Ferreira Silva obrigou o britânico Jan Choinski, filho de uma bailarina inglesa e um bailarino polaco, a dançar ao som das cordas da sua raqueta antes deste mostrar porque é principal candidato ao título do Maia Open e afastar o português nos oitavos de final deste ATP Challenger 100 organizado pela Federação Portuguesa de Ténis.
Com quatro finais do Challenger Tour na carreira, mas ainda em busca do primeiro título desta categoria, o caldense (253.º mundial) não facilitou a vida ao 128.º da hierarquia, vencedor das últimas nove finais disputadas na carreira, contemplada com sete troféus desta divisão secundária, quatro deles em 2025.
E essa experiência, aliada às quase três que o jogador, que integra do elenco do Centro de Alto Rendimento da FPT, passara na véspera para se estrear vitorioso no Complexo Municipal de Ténis da Maia, a fazer a diferença nos detalhes. Ao fim de 2.28 horas e dos parciais de 2-6, 6-4 e 5-7 os pormenores ditaram o adeus do campeão nacional absoluto na Maia.
Com melhor percentagem de primeiros serviços, Kiko viu o britânico nascido na Alemanha há 29 anos a capitalizar melhor os seus. Frederico Silva salvou seis dos 12 breakpoints enfrentados e converteu quatro dos nove criados. Perigoso na rede, Choinski assinou 33 winners que minimizaram os 54 erros não forçados, enquanto o número 4 luso registou 15 pontos ganhantes e 35 erros diretos no derradeiro duelo internacional de 2025 do qual saiu derrotado, mas não sem antes premiar o público com um bom espetáculo.
Henrique Rocha, que joga esta quinta-feira o lugar nos quartos de final com Alexey Vatutin, é o único português em prova no quadro de singulares maiato.






