Vindo dos quartos de final do Challenger de Sófia, na Bulgária, Frederico Ferreira Silva (255.º mundial) foi protagonista de mais uma batalha acirrada na estreia na CT Porto Cup, ATP Challenger 75 organizado pela Federação Portuguesa de Ténis na cidade Invicta, até domingo.
Na terra batida do court central do Clube de Ténis do Porto, o caldense, de 30 anos e oitavo favorito, não tem memórias de ter ganho ali o Nacional de sub-14, mas construiu, esta terça-feira, boas recordações em mais uma das habituais maratonas, desta feita de 2.49 horas, tendo do outro lado da rede o espanhol Max Alcala Gurri, 419.º mundial que, esta temporada, arrecadou o título no M25 de Valência, nível idêntico ao 20.º troféu da carreira, erguido por Frederico Silva em Vila Real de Santo António, no Algarve.
O jogador, que integra o grupo de treino do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis, celebrou com os parciais de 6-3, 4-6 e 6-2, ao fim de 2.29 horas. Mais consistente no serviço, Frederico Silva registou 76% de eficácia na colocação da primeira pancada e, na resposta, salvou nove dos 14 breakpoints que enfrentou, convertendo sete, quando o adversário aproveitou cinco.
Kiko, como é conhecido, aguarda agora pelo desfecho do embate entre o compatriota Tiago Torres, vindo do qualifying, e do checo Hynek Barton.
