Os resultados de Jaime Faria e Henrique Rocha permitem a estes jogadores, que treinam no Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis, integrarem o lote de 56 juniores e profissionais que beneficiam do apoio do Grand Slam Player Development Programme, criado em 1986 pelos organizadores dos quatro Grand Slam e pela Federação Internacional de Ténis (ITF) com o intuito de auxiliar tenistas a singrarem internacionalmente.

Aos 20 anos, Henrique Rocha (162.º mundial), que brilhou no passado fim de semana ao dar o ponto da vitória de Portugal na Taça Davis, já integrou o programa na última temporada, recebendo uma bolsa de cerca de 25 mil euros. Esse é o valor que Jaime Faria também vai auferir. Basta lembrar que o lisboeta de 21 anos, colocado na 108.ª posição da hierarquia, não passou despercebido no Open da Austrália, Grand Slam inaugural de 2025 no qual cruzou caminho desde o qualifying e, na estreia em quadros principais de Majors, só foi travado na segunda ronda pelo sérvio Novak Djokovic, recordista de dez títulos no Melbourne Park.

Neste programa, que já distribuiu mais de 62 milhões euros, há dois jogadores a receber uma bolsa mais robusta de 50 mil dólares, neste caso o brasileiro João Fonseca e o chinês Xinran Sun.
Outros 45, entre eles Jaime Faria e Henrique Rocha, auferem 25 mil euros. Num terceiro nível estão destinados 12.500 euros a nove tenistas.
“Estamos orgulhosos por investir no desenvolvimento destes promissores tenistas. É incrível constatar o impacto positivo que o Grand Slam Player Development Programme surtiu nos seus beneficiários por todo o mundo, contribuindo para que alcancem resultados fantásticos na construção das carreiras profissionais”, sublinhou Ugo Valensi, Diretor Executivo do Grand Slam Board.
(Fotos: Beatriz Ruivo/FPT)