Como quem enxota os momentos mentalmente mais difíceis que só Jaime Faria saberá explicar, a verdade é que o número dois nacional sacudiu a t-shirt com as mãos quando fechou o match point diante de Stefano Travaglia, para se juntar ao amigo Henrique Rocha nos oitavos de final do Braga Open, ATP Challenger 75 promovido pela Federação Portuguesa de Ténis na Cidade do Arcebispos.
Ao fim de 2.01 horas e dos renhidos parciais de 7-5 e 7-6 (8/6), o lisboeta de 22 anos, 118.º do ranking mundial, desforrou-se do desaire que o transalpino, agora 239.º da hierarquia na qual figurou em 60.º, lhe aplicou na segunda ronda do Lisboa Belém Open.




Quinto favorito, o jogador que integra o Centro de Alto Rendimento da FPT registou três ases e sete duplas-faltas, mas sou capitalizar 35 dos 46 pontos criados com o primeiro serviço e salvou oito de 11 breakpoints, convertendo quatro dos mesmos que teve à disposição.
Ao quarto match point, Jaime Faria selou vitória no central do Clube Ténis de Braga, para celebração do público que compôs as bancadas, e marcou embate com o checo Zdenek Kolar, 237.º mundial, ex-111.º, com quem o português, que já foi 87.º do ranking, nunca defrontou anteriormente em singulares, só em pares.