O Maia Open, ATP Challenger 100 promovido pela Federação Portuguesa de Ténis (FPT) no Complexo de Ténis da Maia, entre os próximos dias 23 e 30 de novembro, foi apresentada, esta quinta-feira no Salão D. Manuel I – Salão Nobre dos Paços do Concelho da Câmara Municipal da Maia, com o forte desejo que de o campeão seja um português, à semelhança do que aconteceu com Pedro Sousa, em 2020, e Nuno Borges em 2023.
O primeiro já terminou carreira e é agora treinador da FPT e Borges, o melhor tenista nacional de singulares da atualidade, não pode disputar torneios desta categoria Challenger por integrar o top-50 do ranking mundial, mesmo sendo um filho da terra e um produto da Escola de Ténis da Maia, fundada por João Maio, diretor do Maia Open “orgulhoso pelo trabalho desenvolvido ao longo dos anos” com vários atletas, incluindo Nuno Borges.
Na conferência de Imprensa, na qual marcou presença Hernâni Ribeiro, vereador com a pasta do Desporto da edilidade maiata, foram ainda anunciados os nomes dos wild cards para o quadro principal de singulares: Gastão Elias (380.º que já figurou na 57.ª posição do ranking e é o recordista nacional com dez títulos no ATP Challenger Tour), Pedro Araújo (528.º ATP) e Francisco Rocha (736.º), outro dos produtos da ET Maia, à semelhança do irmão Henrique Rocha, 153.º mundial que dá rosto ao cartaz do torneio vindo da conquista em Matsuyama, um dos jogadores lusos que teve entrada no quadro principal. Jaime Faria (149.º), Frederico Ferreira Silva (243.º) e Tiago Pereira (260.º) são os demais portugueses com entrada direta.
“Quero agradecer à Câmara Municipal da Maia por aceitar este desafio que lançámos há oito anos. É muito gratificante termos aqui o torneio na última semana do ano do ATP Challenger Tour. Este é o décimo ATP Challenger do ano realizado em Portugal e o grande desejo é que ganhe um jogador português. O Jaime [Faria] e o Henrique [Rocha] estão mais bem colocados, mas temos outros que podem causar surpresas. Estes torneios são para os portugueses e espero que a vitória de um deles venha a acontecer”, sublinhou Vasco Costa, secretário-geral da FPT.
No Maia Open, cuja entrada é livre, estão em jogo 100 pontos e um prize-money de 145.250 euros. E a disputá-los estarão, entre outros, o francês Geoffrey Blancaneaux (248.º e ex-134.º), que foi campeão do torneio em 2021. O britânico Jan Choinski, 129.º mundial, que conta com sete títulos nesta divisão secundária, quatro deles esta temporada. Campeão no Braga Open, em 2024, e no Oeiras Open 4, em 2025, ambos ATP Challengers organizados pela FPT, o dinamarquês Elmer Moller (atual 152.º na hierarquia na qual foi 102.º) volta a solo nacional para tentar conquistar o quatro troféu da categoria na carreira.
