Gastão Elias é o mais velho do quarteto luso no Oeiras Open 4, ATP 125 Challenger que também é o único combinado com um WTA 125 realizado em Portugal. Aos 34 anos, o antigo 57.º mundial, que é o recordista português de títulos deste escalão joga, esta terça-feira, com o argentino Francisco Comesana, 62.º do ranking ATP e principal candidato ao troféu que, o ano passado, conquistou o título no Jamor para se estrear no top-100.
Um primeiro encontro com o campeão em título que aguçou o humor característico do tenista da Lourinhã. “Nem se esperava outra coisa. Se isto fosse um Grand Slam seria uma boa ronda. Obviamente, não é o match up mais agradável para a primeira ronda de um Challenger. Não é suposto jogar com jogadores a este ranking e calhou-me a fava a mim”, comentou entre risos Elias, cuja experiência de 23 finais e duas mãos cheias de troféus lhe permite olhar para Comesana “como um adversário que não é imbatível”.
“Sinto-me bem aqui, jogo bem em casa e posso sair vitorioso”, assevera Gastão. “Tenho já armazenado algumas vitórias este ano, apesar de não terem sido resultados em torneios grandes, mas tenho feito bons encontros, chego aqui bem, preparado, confiante e motivado”, reforçou quem conhece o sabor de três títulos conquistados nos pisos ocres deste complexo.
Campeão no segundo ITF M25 realizado em Vila Real de Santo António, Elias vê com naturalidade o facto de ter descido a uma divisão mais baixa de torneios. “Sinto-me a jogar a um nível muito bom, tanto posso ganhar encontros em futures, challengers como em torneios do circuito ATP. O facto de estar a jogar futures não significa que o meu ténis esteja a esse nível, até porque está tudo muito equilibrado”, desdramatiza.
(Foto: Álvaro Isidoro/FPT)
