Gastão Elias fez acreditar que era possível deixar o Oeiras Open 4 sem o seu campeão, caso derrotasse o argentino Francisco Comesana, 62.º mundial e principal candidato ao troféu do maior torneio combinado realizado em Portugal. Por isso, os parciais de 6-4, 3-6 e 2-6, ao fim de 2.33 horas de batalha no Central, com interrupções pela chuva, deixaram um sabor “agridoce” ao português.
“Na realidade, faltou muito pouco. A parte final acabou por ser enganadora e terminou de forma tranquila para o lado dele. Fico um pouco frustrado pelo desfecho ter sido daquela maneira. Senti-me por cima do ponto a maior parte das vezes, no entanto, no terceiro set falhei, cometi erros não forçados e, de repente, perdi”, analisou Elias, atual 322.º do ranking no qual já figurou em 57.º, sobre o desaire na ronda inaugural deste ATP Challenger 125. “Fica um sabor agridoce, porque me sinto em forma, acredito que estou bem e aguentava mais duas horas, se fosse preciso”, afiançou o recordista português de dez títulos desta categoria, assumindo falhas no primeiro serviço, com 17 pontos ganhos, contra os 42 do adversário das Pampas.

Elias aposta agora as fichas na variante de pares, na qual tem por parceiro Tiago Pereira, o jovem algarvio, de 20 anos, com quem vai defrontar, esta quarta-feira, o duo formado pelo Siddhant Banthia e o norte-americano Tristan Boyer.
“É uma felicidade jogar pares e singulares num mesmo torneio. Com mazelas aqui e ali, tenho optado por jogar só os singulares. Para mim, era arriscado competir nas duas variantes. Sinto-me a 100%, sem dores e acredito que consigo jogar, de novo, as duas variantes de uma forma bem jogada. Vou entrar para ganhar e entusiasmado por entrar com o Tiago, que é um expert de pares”, rematou o tenista de 34 anos.