Elmer Moller continua a ter fórmula de sucesso em Portugal. Meio ano após ter-se estreado como campeão no ATP Challenger 75 de Braga, torneio também promovido pela Federação Portuguesa de Ténis e marcado pela chuva copiosa, o dinamarquês foi o primeiro e, até ao momento, o único a escapar aos fortes aguaceiros, para selar vitória na meia-final do Oeiras Open 4, ATP Challenger 125 que se joga no Jamor combinado com o único WTA 125 realizado em solo nacional.
O nórdico, de 21 anos, 148.º mundial, levou a melhor sobre o russo Roman Safiullin, 73.º classificado do ranking ATP no qual figurou e 36.º. Os parciais de 6-2 e 6-4 colocaram Moller na final, a sexta do currículo do dinamarquês, sem medo de ter do outro lado da rede jogadores da elite dos 100 melhores. “Jogo um pouco mais livre diante destes jogadores, talvez. Estou feliz por defrontar e ganhar um bom jogador”, resumiu Moller.
O nórdico aguarda, agora, pelo desfecho da outra meia-final, protagonizada pelo campeão em título, o argentino Francisco Comesana (62.º) e o espanhol Carlos Taberner (145.º), finalista do Maia Open em 2020 e da CT Porto Cup em 2024, apanhados nos pingos da chuva, com 4-1 a favorecer o tenista das Pampas no set inaugural. “Não desejo mau tempo para ninguém [risos]. No meu caso, o segredo passa por manter-me concentrado, jogar quando posso fazê-lo, pois não há nada que se possa fazer relativamente ao clima”, articulou Elmer Moller, sem preferências quanto ao adversário que venha a ter pela frente.
“Não vou ver a partida, conheço-os bem, talvez dê uma espreitadela online. São ambos bons tenistas e vai ser uma final difícil, independentemente de quem estiver do outro lado da rede”, rematou.
(Fotos: Álvaro Isidoro/FPT)
