Sem hipótese de se juntar aos dois lugares para lucky loser que se abriram no quadro principal do Millennium Estoril Open, face às desistências de Dougaz e Quinn, o português Francisco Rocha continua em prova no quadro principal de pares e sai satisfeito do qualifying deste ATP Challenger 175, não obstante ter perdido na ronda decisiva.
O campeão nacional de pares e 709.º mundial de singulares perdeu com o russo Alexey Vatutin (333.º) em três sets, não sem antes obrigar o sexto favorito desta fase preliminar a mostrar o que valia em três set. O tenista maiato, de 25 anos, despediu-se com 6-4, 3-6 e 0-6.
“Em primeiro lugar, estou contente que tenha havido público nas bancadas e que tudo esteja resolvido no País”, começou por dizer Rocha, referindo-se ao apagão da véspera que levou à evacuação do recinto e o obrigou a jogar diante de bancadas vazias. “Emocionalmente não é tão fácil recuperar tão depois de ter terminado o encontro às 20 horas. Entrei a 100% para ganhar hoje, mas não consegui. No entanto, acho que tenho de olhar o lado bom e dizer que fiz um torneio positivo”, sublinhou Francisco.
Tal como há duas semanas no Jamor, Francisco Rocha vai unir raquetas nos pares com o irmão Henrique, este último com entrada direta o quadro principal de singulares, através de wild card. Do outro lado, vai estar o número um português da variante, Francisco Cabral, em parceria com o austríaco Lucas Miedler. “Vai ser um momento especial. Já conhecemos o Francisco desde que somos pequeninos, acho que vai ser um encontro interessante. Como é obvio, ele tem mias provas dadas, mas jogar com o meu irmão é sempre incrível, sendo no Estoril Open é ainda mais incrível”, reconheceu o mais velho dos irmãos Rocha.
Fotos: Millennium Estoril Open