Frederico Silva e Gastão Elias receberam o wild card para o quadro principal do Maia Open, nono e último torneio do ATP Challenger Tour promovido em solo nacional, entre 24 de novembro e 1 de dezembro, no Complexo de Ténis da Maia. O anúncio aconteceu durante a conferência de Imprensa de apresentação do torneio realizada nos Paços do Concelho maiatos, na qual marcaram presença Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, Hernâni Ribeiro, vereador com o pelouro do Desporto, e João Maio, diretor do torneio.
Recém sagrado campeão nacional (384.º mundial), Frederico Silva regressou aos títulos internacionais com as conquistas 25 de Castelo Branco, Sintra e, na passada semana, em Vale do Lobo. Totaliza 19 troféus de singulares.
Também da zona Oeste, mas da Lourinhã, é oriundo o outro convidado da organização, Gastão Elias, antigo 57.º mundial, atual 290.º, que regressa do périplo pela América do Sul, onde chegou aos quartos de final do ATP Challenger de Curitiba, no Brasil.
Um circuito no qual estiveram em ação Henrique Rocha e Jaime Faria, os portugueses com entrada direta no quadro principal, que tem no italiano Fábio Fognini, ex-n.º 9 mundial, o principal candidato à fatia maior dos 120.950 euros em prémios monetários. O indiano Sumit Nagal (93.º do ranking em que já figurou na 68.ª posição), o francês Lucas Pouille (97.º e antigo n.º 10) e o argentino Federico Coria (99.º) são os restantes candidatos do top-100 inscritos e principais pretendentes a suceder a Nuno Borges na lista dos campeões.
No entanto, quem quiser ver bom ténis na terra batida do Complexo da Maia, cuja entrada é garantida, terá ainda oportunidade de rever antigos campeões do Estoril Open, como os espanhois Alberto Ramos Viñolas (2021) ou Pablo Carreño Busta (2017).
Embora mais conhecido pelos feitos em pares – variante na qual o número um português Francisco Cabral também é esperado -, o francês Pierre-Hugues Herbert (ex-36.º de singulares e ex-2.º nas duplas) é outro dos nomes sonantes.