No Jamor, Alexis Galarneau e Liam Draxl (na foto) têm jantado juntos nas últimas semanas e, possivelmente, só não o farão esta sexta-feira porque Draxl, finalista do primeiro de três ATP Challengers promovidos pela Federação Portuguesa de Ténis, em janeiro, que agora chegam ao fim, diz estar cansado de comer em restaurantes italianos. Todavia, no sábado, não há pasta que os afaste do court onde vão discutir, a partir das 10.55 horas, a primeira meia-final do dia.
Responsável pelo afastamento do campeão nacional absoluto, Frederico Ferreira Silva, na ronda inaugural, e do húngaro Marton Fucsovics, principal favorito ao título na seguinte, esta sexta-feira o canadiano Galarneau (198.º), semifinalista há uma semana, voltou a entrar na mesma fase do torneio, desta feita através de sobre o francês Valentin Royer (209.º), com os parciais de 6-4 e 7-6 (8-6).
Por seu turno, Draxl (208.º), que encetou caminhada na fase de qualificação, teve de batalhar para levar a melhor sobre o alternate colombiano Nicolas Mejia (224.º), com 7-6 (7/3) e e 7-5. Draxl, que busca o segundo troféu do circuito challenger na carreira, lidera o frente a frente com o compatriota, pois venceu-o, o ano passado, na final do ITF M25 Saint-Augustin-de-Desma.
A outra semifinal, terá pela frente o belga Alexander Blockx, de 19 anos e 203.º da hierarquia mundial, que foi finalista do Open da Austrália júnior, e o qualifier estónio Mark Lajal (235.º), jogador que tem por imagem de marca o rabo de cavalo no alto da cabeça.
Blockx superou o alternate georgiano Nikoloz Basilashvili, antigo 16.º da ATP, atual 206.º, com 6-3 e 6-4 e Lajal teve que batalhar durante 2.34 horas até ganhar o duelo de qualifiers com o cazaque Beibit Zhukayev, através dos parciais de 5-7, 7-6 (7/5) e 6-4.
Blockx lidera o frente a frente com uma vitória, em 2024, nos quartos de final de Orleans, mas Lajal quer empatar essa corrida, não tivesse ele sido também piloto de motos antes de se render somente ao ténis.