O quadro de singulares do Oeiras Open 4, ATP Challenger 125 de Oeiras, ficou sem representantes portugueses, agora só presentes nos pares. Henrique Rocha é um desses casos. Entrou a ganhar ao lado do irmão Francisco, mas na estreia a solo no mais importante torneio combinado realizado em solo nacional – decorre em simultâneo com o WTA 125 -, o portuense, 203.º do ranking, esteve a ganhar por 5-0 no segundo parcial e acabou por perder em 2.05 horas, sem capitalizar algum dos cinco setpoints que teve à disposição diante do espanhol Alejandro Moro Canas (156.º).
Cedeu 4-6 de pois de ter estado a liderar (3-1) e, entre sets, foi à casa de banho “refrescar cabeça e esquecer a parte negativa de perder o parcial”. Renovado, Henrique chegou ao 5-0, teve três setpoints, mas aí dava início à “montanha-russa” que se transformou a partida, na qual não fechou nos outros dois pontos que teve no tie-break e que deram margem para o lucky loser espanhol fechar com 6-7 (8/10).

“Esteve longe de ser um dos meus melhores encontros, tive imensas oportunidades, faltou concretizá-las. Uns pontos joguei mal, outros o mérito foi dele. Faltou coragem o melhor ténis nos momentos mais importantes”, assumiu o tenista que integra a equipa de treino do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis. “Acima de tudo, lutei até ao final e vou tentar dar o melhor ao lado do meu irmão nos pares. Lembrámo-nos que, na Maia, ganhámos aos irmãos Silva, portanto estamos nos quartos de final de um Challenger pela segunda vez. Agora estamos à espera das meias e vamos atacar com tudo”, prometeu.
(Fotos: Álvaro Isidoro/FPT)