Nuno Borges voltou a confirmar o estatuto de rei das reviravoltas para passar à segunda ronda do Open da Austrália. O n.º 1 nacional, 33.º mundial, levou de vencida o francês Alexandre Muller (56.º da hierarquia), voltando a ser feliz no Grand Slam em que fez história atingindo os oitavos de final em 2024.
O maiato, no entanto, teve de fazer uso de toda a força mental para fazer a festa após os renhidos parciais de 6-7 (2/7), 6-3, 6-2 e 7-5 diante do gaulês que entrou em 2025 a conquistou o título no ATP 250 de Hong Kong, o primeiro da carreira.
O tenista acompanhado no Cento de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis também esteve muito perto de chegar à decisão no ATP 250 de Auckland, um dos torneios de preparação para o Grand Slam inagural da temporada.
Borges foi superior no serviço (69%), tendo o melhor saque do português atingido os 202 km/h. Registou 56 winners contra os 24 do adversário e, na resposta, a estatística do maiato assinala 37% de eficácia (46 pontos ganhos em 125) a caminho do nono triunfo em quadros principais do Grand Slam.
O melhor tenista nacional da atualidade vai medir forças com australiano Jordan Thompson (27.º cabeça de série nos singulares e número três mundial de pares que se desembaraçou do alemão Dominik Koepfer (124.º) com 7-6 (7/3), 6-4, 4-6 e 6-3. Apesar dos pergaminhos do jogador da casa, Borges venceu os dois embates anteriores. O primeiro no Estoril Open (2021) e na relva do Challenger de Ilkley, um ano mais tarde.
(Foto: Tim Marshall/ASB Classic)