Se “houvesse torneios em Portugal todas as semanas”, Greet Minnen seria uma jogadora mais feliz ainda. Foi a própria quem o disse após garantir lugar na quarta final em solo nacional, entre as 25 que figuram no currículo da belga 90.ª do ranking. “Estar de novo numa final é uma grande felicidade. Vou tentar ganhar, mas se não vencer levo um troféu para casa e já será uma grande semana para mim”, declarou a belga de 27 anos, após levar a melhor sobre Francisca Jorge na semifinal.
Antiga 59.ª mundial, Minnen, que aguarda pelo desfecho da segunda semifinal entre a chinesa Yue Yuan (103.ª, ex-36.ª) e a letã Darja Semenistaja (133.ª), não disputa uma final desde 2023, no Monte Aventino, onde conquistou o último troféu no W40 do Porto. Foi campeã em Santarém 2018, tendo sido finalista nesse mesmo ano em Óbidos. Daí, o sorriso estar estampado no rosto da flamenga em busca do 12.º e mais importante troféu da carreira, pois nenhum dos 11 conquistados pertencia à categoria W100.

“Sinto-me muito bem, muito feliz. Estavam condições difíceis, com muito vento, tal como ontem [sexta-feira], não foi o encontro mais bonito, tenho de admitir, não teve um nível altíssimo, fiz o que pude e estou contente por ter saído com a vitória”, resumiu sobre o duelo com a número um portuguesa que, tal como a irmã Matilde, mereceu elogios de Greet depois de terem ocupado lados opostos da rede.
“A Francisca é uma jogadora muito dura, bate na bola com muito spin, eu gosto de bater na bola mais cedo e ser mais agressiva, mas não consegui. Ela obrigou-me a lutar por cada ponto, acho que pode ter resultados muito bons em terra batida”, frisou a tenista natural de Turnhout, reconhecendo que o ténis da vimaranense, aliada ao vento, a fizeram sentir “muito frustrada”.
“O medical time out ajudou-me a acalmar um pouco e estou orgulhosa por ter conseguido ganhar em dois sets. A minha maior experiência e o facto dela ser mais nova notou-se aqui e ali”, resumiu a primeira finalista o Oeiras CETO Open.
(Foto: Beatriz Ruivo/FPT)