Em terra (batida) de príncipes, é um deus grego do ténis, Stefanos Tsitsipas, quem impera. E, nesta quinta-feira, foi Nuno Borges que testemunhou essa hegemonia do jogador que conquistou o Masters 1000 de Monte Carlo três vezes nos últimos quatro anos. Com duplo 1-6 o maiato despediu-se nos oitavos de final ao fim de 67 minutos.
O número um português, 43.º da hierarquia mundial, já tinha conhecido os dotes do atual oitavo classificado da tabela ATP no Masters 1000 de Roma, em 2023, e no Mónaco, não obstante a maior percentagem de primeiros serviços (63% vs. 57%), Borges viu o adversário superiorizar-se nos pontos ganhos nesse capítulo (23 em 32, contra os 12 em 29 do português).
Tsitsipas também foi mais eficiente nos pontos de break salvos (cinco em seis), enquanto o português apenas converteu um de sete. O ratio de winners também dá conta da diferença demonstrada em court, pois Borges registou três e o tenista helénico 21.
O português acusou o desgaste de uma longa maratona na véspera diante de Pedro Martinez e, assim, despediu-se deste Masters 1000 sem juntar-se aos compatriotas João Sousa e Frederico Gil na lista dos jogadores lusos a chegar aos quartos em torneios deste nível. Deverá rumar agora à Alemanhã, onde está inscrito no ATP 500 de Munique.