A história no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto continua a ser escrita no feminino pela raqueta de Francisca Jorge. Aos 24 anos, a tenista de Guimarães assinou a dobradinha ao ao tornar-se octocampeã. Um dia após ter ganho o sexto troféu de pares ao lado da irmã Matilde Jorge, este sábado a número um nacional voltou a ter Matilde em court, mas na outra metade do campo, algo que acontece há cinco finais, quatro delas consecutivas.
Os parciais de 6-3 e 6-3 reforçaram a hegemonia de Francisca que se tornou na quarta portuguesa a conquistar oito troféus de campeã e a terceira a fazê-lo ininterruptamente.
Sem perder desde 2017 na competição, a 189.ª mundial igualou o feito de Angélica Plantier que dominava o panorama tenístico feminino na década de 1930 do século passado.
A vimaranense, que treina do CAR da Federação Portuguesa de Ténis, está assim a uma vitória de Sofia Prazeres – aos 50 anos ainda deu o arzinho da sua graça nos pares neste Nacional Absoluto – e a cinco dos 13 títulos conquistados pela recordista Leonor Peralta (1967-1976, 1979, 1980 e 1982).