Se a genética tenística de Tracy Austin, antiga número um mundial e campeã do US Open em 1979 e 1981, tiver passado para o filho, Brandon Holt, Nuno Borges não terá tarefa fácil na ronda inaugural da quinzena nova-iorquina, na qual o melhor tenista luso da atualidade (42.º do ranking mundial) tem encontro marcado precisamente com o norte-americano filho da lendária jogadora. Só que, ao contrário da progenitora, nos seus 27 anos, Holt nunca foi além do 99.º posto da ATP na qual é atual 111.º.
Classificado no 42.º lugar da hierarquia, o maiato chega a Nova Iorque sem resultados de monta nos torneios de preparação, mas com as sensações de ter chegado a inéditos oitavos de final em Flushing Meadows, o ano passado.
Poderá ainda ter a companhia de Jaime Faria e Henrique Rocha que, através do qualifying, estão a desbravar caminho rumo no quadro principal, do qual estão à distância de uma vitória. Sendo certo que Francisco Cabral é o outro português assegurado no quadro principal mas de pares, ao lado do austríaco Lucas Miedler.
