O português Tiago Pereira e o búlgaro Alexander Donski voltaram a surpreender uma dupla especialista de pares, desta vez para assegurar vaga nas meias-finais da variante do Maia Open, ATP Challenger 100 organizado pela Federação Portuguesa de Ténis no Complexo Municipal de Ténis da Maia até ao próximo domingo.
“Gosto muito de jogar na Maia, o público vem sempre puxar por nós, o que é sempre engraçado. Nos singulares não correu tão bem, mas os pares estão a correr melhor do que esperava. Fico muito feliz com as vitórias de hoje e a de ontem”, declarou Tiago Pereira, sorridente, ainda a desfrutar o sucesso com os parciais de 6-1, 6-7 (4/7) e 10-8, que celebrou de braços no ar e com um abraço ao parceiro.
Esta quinta-feira, a dupla luso-belga superou o duo segundo cabeça de série, formado pelos polacos Karol Drzewiecki, detentor de 26 troféus e atual 103.º da hieraerquia da variante e ex-74.º, e Piotr Matuszewski (130.º, ex-77.º), para quem sete dos 27 títulos conquistados foram ao lado do compatriota. O último deles no Jamor, esta temporada, no Oeiras Open 4.
Embora no escalão inferior, Tiago Pereira e Alexander Donski também conhecem a fórmula do sucesso como dupla, totalizando cinco troféus juntos e uma final Challenger em Segóvia, em junho de 2024. “Eu e o Donski fazemos um bom par e podemos ser perigosos neste circuito, espero que continue a correr bem”, vaticinou o algarvio de 21 anos, continuando: “Damo-nos bastante bem. Ele já tinha um parceiro para esta semana que se lesionou. Eu ainda estrava à procura e ele mandou-me mensagem. Apesar de já não fazermos par há algum tempo, cá estamos a jogar”, contou o português.
“A primeira vez que jogámos juntos, já foi algo combinado com antecedência, embora não nos conhecêssemos, mas sabíamos que jogávamos bem em pares. Combinámos jogar um 15 mil, correu bem e continuámos a jogar mais vezes. E tem corrido bastante bem”, recordou Pereira.
A aguardar pelo desfecho do duelo entre os espanhóis Mansilla Diez/Pujol Navarro e a dupla terceira favorita Cervantes/Pichler para conhecer os adversários com quem vai discutir o acesso à que pretende ser terceira final challenger, Pereira prefere, todavia, não pensar já em suceder a Francisco Cabral e Theo Arribage na lista dos campeões do Maia Open. “É cedo para dizer que somos candidatos ao título. Nos pares, de um momento para o outro muda tudo muito rapidamente. Viu-se hoje. Estávamos a ganhar 6-1 e 3-1, creio, e eles fizeram break de volta, venceram o set e só ganhámos o encontro no supertiebreak. Por isso, não consigo garantir títulos de pares, mas espero que possam cair para o nosso lado”, vaticinou.






