Tiago Torres dos portugueses que mais resistiram no qualifying do Maia Open, cuja primeira jornada teve fim inglório para as cores lusas neste ATP Challenger 100 que encerra a temporada.
Chegado ao Complexo Municipal de Ténis da Maia como vice-campeão de pares do M25 de Vale do Lobo, o lisboeta (779.º do ranking) ainda encetou reviravolta frente ao italiano Tommaso Compagnucci (526.º e 9.º favorito), mas acabou afastado em três sets (3-6, 6-3 e 2-6), ao fim de 2.22 horas.
João Graça, 1226.º do ranking ATP, foi o primeiro dos portugueses a entrar em prova no qualifying do Maia Open e também o primeiro a deixar o court central com sabor amargo. Vindo dos pisos rápidos da região natal, o algarvio cedeu ao favoritismo do espanhol Carlos Lopez Montagud, 11.º cabeça de série. Neste duelo ibérico em terra batida, o jogador do país vizinho fez valer a experiência de 536.º mundial e, com duplo 6-1, deixou Graça, um dos wild cards da organização, sem poder sonhar com o quadro principal.
A viagem de Tomás Luís (875.º) na terra batida maiata foi um pouco mais longa, mas o desfecho foi similar. Diante do russo Alexey Vatutin, 383.º da hierarquia e quarto pré-designado nesta fase, o tenista de Tavira salvou cinco breakpoints, mas cedeu seis quando capitalizou dois dos três que teve à disposição. Os parciais de 2-6 e 3-6 ditaram o desfecho desfavorável ao português de 23 anos.
A encerrar a jornada no court central maiato, Tiago Cação (971.º) despediu-se com 2-6 e 4-6 frente ao romeno Cezar Cretu (403.º), sétimo pré-designado, quando no court 5, Guilherme Valdoleiros tentava contrariar o eslovaco Andrej Martin, antigo-top-100, com 1-6 e 2-6.
Desta forma, Jaime Faria, Henrique Rocha, Frederico Ferreira Silva, Gastão Elias, Francisco Rocha, Pedro Araújo e Tiago Pereira são os portugueses no quadro principal de singulares




