Tiago Torres foi o primeiro português a sair vitorioso no qualifying da CT Porto Cup e, ao agora licenciado na área de gestão pela Universidade do Texas, juntou-se mais tarde o homónimo, de sobrenome Cação, a viver uma segunda carreira, atendendo que deu nova oportunidade à profissão de tenista, precisamente há 15 dias nos dois M25 de Idanha-a-Nova, nos quais passou a qualificação e, o último, chegou às meias-finais.

Na jornada inaugural deste ATP Challenger 75, promovido pela Federação Portuguesa de Ténis no Clube de Ténis do Porto, Tomás Luís, Hugo Maia, Guilherme Valdoleiros e o alternate José Freitas despediram-se, deixando os dois Tiagos sozinhos nas aspirações de se juntarem a Henrique Rocha (3.º pré-designado), Frederico Silva (8.º), Tiago Pereira, Pedro Araújo e Francisco Rocha no quadro principal.
Um mês após ter-se estreado no quadro principal de um Challenger, também no Porto, Tiago Torres (1049.º ATP) está a uma vitória de repetir a façanha, desta feita na terra batida que não pisava desde maio de 2021. Frente a Tristan McCormick (484.º), finalista em Idanha-a-Nova há uma semana, o lisboeta triunfou com os parciais de 6-7 (5/7), 6-3 e 6-1, em 2.35 horas. O canadiano Dan Martin (456.º) é o adversário seguinte que, não escondeu desconhecer e, com o humor habitual, reconheceu que seria essa a tarefa de Vasco Martins, treinador que o acompanha esta semana.




A trajetória de Tiago Cação foi menos complicada, pois com 6-0 e 6-1, em velozes 53 minutos, o jogador de Peniche, de 27 anos, ganhou o duelo 100% nacional com José Freitas, na nona vitória desde que encetou o regresso à competição em Idanha-a-Nova. Sem jogar desde 2022, dedicando-se a ser treinador, o jogador de Peniche vai regressar ao ranking no qual figurou em 394.º em 2018.